domingo, 18 de dezembro de 2011

Os ofuscadores de Janduís


Ofuscar, segundo o dicionário do Aurélio, significa “impedir de ver ou de ser visto: ocultar, encobrir, obscurecer. O nevoeiro denso ofuscava a paisagem. Turvar, toldar. A presença da moça ofuscava-lhe a razão. A forte luz do Sol ofuscou-o. Tornar menos distinto, menos claro: Sua viva inteligência ofuscava a dos outros candidato. A iluminação, de intensa, ofuscava.. Perde o brilho, o prestígio, o valor, apagar.


Pronto. A definição do Aurélio esclarece, totalmente, o ânimo dos nossos opositores, em Janduis. Não se precisava acrescentar mais nada. São pessoas que vivem, apenas, tentando impedir que o nosso povo está mais feliz, que os janduienses vivem um momento de construção esplendoroso. Um nevoeiro, provocado pelo progresso social, ofusca-lhes densamente a visão: são incapazes de ver!


São como aquele moço enlouquecido, cuja “presença da moça ofuscava-lhe a razão”. Ou então, estão ofuscados pela “forte luz do Sol” (astro Rei que ilumina Janduis!) Pode ser, também, que eles, sem brilho próprio, se deixaram ofuscar pela viva inteligência dos que brilhantemente conduzem a vida dos janduienses.


É de se notar que a iluminação intensa do progresso de Janduis ofusca, cada vez mais, a visão míope daqueles que continuam acorrentado ao passado de opressão , de enganação das pessoas, com a distribuição de promessas ou de pequenos favores em troca do voto. Porém, em Janduis, a luz do astro Rei, de tão intensa, ofusca! E os demais, que não gravitam em torno da órbita do avanço social da nossa gente, perdem, total e definitivamente, o brilho, o prestígio, o valor... Até que, totalmente, se apaguem!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Mensagens de Amor a Nina

NINA, PERSONAGEM MARCANTE DE NOSSAS VIDAS

"Em mim, Andrei e em Vassili ficou impregnada, profundamente, a característica fundamental de Nina: a determinação de viver intensamente a sua existência.

Sua essência maior era o poder de tomar decisões firmes e inteligentes. Em todos os aspectos! Na vida pessoal, enquanto mulher e mãe, nunca deixou de ser um esplendor de segurança, firmeza, ternura e amor. Porém, sempre se nos apresentava como a pessoa em quem podíamos nos espelhar, nos momentos de dúvidas e de indecisões.

Nina, acima de tudo, era expressão de uma coragem fundamentada na inteligência e na sabedora de quem sabe o que quer. Nunca admitia protelações, quando o momento exigia decisões rápidas.

Impressionava-nos pela capacidade de aprender rapidamente e de mostrar convicções naquilo em que acreditava. Para marido e filhos, era gratificante sentir que ela tinha sempre a decisão mais acertada. Sofria quando, convicta de suas ideias, não era compreendida. Mas esperava, calada, o aparecer da verdade. Traçou com coragem e sabedoria todo o roteiro do resto da sua vida ao saber que tinha apenas alguns anos no convívio conosco. Porém, nunca deixou de viver intensamente a vida".

Salomão Gurgel Piheiro (Esposo)


"Peço que me tragam um punhado da terra de Janduis, onde a minha filha repousa. Igualmente, peço que se leve um punhado da terra de Moscou, onde ela nasceu, para ser depositado no seu túmulo"

Vassili Ivanovitch Barinov (Pai)

"Agradeço a Salomão, a sua família e a todos os amigos, em Caicó, Janduís e Natal, pelo carinho e pelo imenso amor dedicados à minha filha"

Maria V. Barinova (Mãe), em janeiro de 2011.

"Amo a minha mãe. Ela está no meu coração e, nele, permanecerá para todo o sempre. Mamãe educou-me com a força e a luz do seu amor. A última vez que a vi, véspera de sua partida, ela já não sentia a minha presença física. Eu a beijei e chorei, até que me lembrei que ela não queria que papai, Andrei e eu sofrêssemos tanto com a sua ausência. Hoje, tendo vivido um ano de saudades, posso dizer que parte da minha felicidade é devida às boas lembranças que tenho do seu colo que me aconchegava, das suas mãos, que me acariciavam e do seu amor que me fez uma pessoa de bem. Agradeço a Deus pela Mãe que me deu".

Vassili S. Barinov Gurgel (Filho)

"Uma vida toda é bastante tempo. Relativamente. Durante um período de vida nós nascemos, crescemos, aprendemos, dividimos e morremos. O que são horas para uma pessoa que irá viver anos, décadas? O exemplo d´Ela me ensinou o contrário. Uma vida toda é muito pouco tempo. Ela sempre soube o que queria e como queria. Ela nunca teve medo de tentar, pois sabia que a vida é dada apenas uma vez e temer fracassos é perder oportunidades e experiências. Sempre em frente. Sempre certa e segura. Todas as suas escolhas foram certas. Amor. Separação. Viagem. Nova vida. Mesmo em horas de temor e de suposta incerteza, Ela foi forte e vitoriosa. Não há bens materiais que se comparem com o exemplo que Ela deixou para todos nós. Nunca temer, nunca parar, nunca deixar. Sempre aprender, usufruir, amar e construir. A vida é muito curta. Ela sempre estará no meu coração e em meus pensamentos"!

Andrei S. Barinov Gurgel (Filho)


"De todas as minhas pessoas queridas, que retornaram à Casa do Pai, a ausência física, mais sentida, tem sido a de NINA, porque com ela convivia, sob o mesmo teto do Casarão, pelo menos, três dias por semana, durante seis anos. Acompanhei de perto a sua doença. Nunca vi alguém caminhar com a morte, com tanta elegância e resignação. A sua grande devoção era o Divino Espírito Santo. Agora, a gente só se encontra nos meus sonhos. O último foi na madrugada do dia 15/10/2011. Ela me disse que gosta das rosas, que Salomão lhe dá, a cada dia 15 do mês... eu perguntei se já tinha contemplado a face de Deus e recebido a Coroa da Glória...  eça sorriu... e começou a sair do meu sonho, numa nuvem branca e luminosa, emoldurada por uma estrela... e aí, ainda em sonho, eu entendi que ela está plena de felicidades e da graça de Deus".

Lourinalda Almeida Gurgel (Cunhada)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

DEMOCRACIA SE FAZ COM PARTICIPAÇÃO E RESPEITANDO A DECISÃO DA MAIORIA

O exemplo democrático do município de Janduís, no tocante à definição de onde seriam aplicados os recursos da Emenda de Iniciativa Popular ao Orçamento Geral da União, demonstra como é feita a discussão do orçamento participativo em sua essência, de forma clara e abrangente.

Durante a semana que antecedeu a Audiência Pública, realizada no dia 21 de novembro, todas as autoridades, representantes de associações, de grupos culturais, de organizações não-governamentais, de partidos políticos, líderes religiosos, e a sociedade civil organizada como um todo, foram convidados a se fazerem presentes na reunião realizada na Casa da Música, através de convites, carro de som e divulgação maciça na Rádio Comunitária 87,9 FM de Janduís.

O resultado dessa intensa divulgação foi o seguinte: cerca de 300 pessoas participaram da audiência pública. Um número expressivo, que demonstra uma população esclarecida e interessada em discutir as soluções para as demandas cotidianas.

As seis metas, encaminhadas pelo Governo Federal, foram apresentadas pelo secretário de Planejamento Karlmarx Gomes Bezerra, que mostrou, a descrição completa e a finalidade das ações onde os recursos poderiam ser aplicados.

Após essa apresentação técnica, a população teve a oportunidade de discutir, democraticamente, qual das metas apresentadas era considerada prioritária. Cerca de vinte pessoas se pronunciaram, defendendo os seus pontos de vista com argumentações equilibradas e pontuais, comprovando que a discussão foi feita de forma inteligente e com ampla participação popular.

Com maioria absoluta de votos, a população definiu que os recursos da Emenda de Iniciativa Popular serão investidos na implantação de melhorias sanitárias domiciliares para prevenção e controle de doenças e agravos. A finalidade dessa ação é dotar os domicílios e estabelecimentos coletivos de condições sanitárias adequadas.

Essa foi a decisão da maioria da população, que lotou as dependências da Casa da Música. E democracia também é aceitar a escolha das pessoas que fizeram questão de exercer a sua cidadania participando das discussões ativamente e respeitando a decisão da maioria.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

EM NOME DE DEUS E DA LEI
 
Em janeiro de 1993, quando assumi o honroso cargo de Presidente da Câmara Municipal de Janduís, tive a minha primeira conversa, com a então secretária da Casa, Aninha Pinheiro, para dela, receber as devidas orientações, sobre como conduzir uma sessão. Perguntei-lhe se era “obrigado” abrir e encerrar a sessão, falando “EM NOME DE DEUS E DA LEI”, e ela respondeu: “não tenho certeza, mas é de praxe”. Reportei-me aos meus 05 anos de idade, quando meus pais já me faziam entender que “NÃO SE DEVE USAR O NOME DE DEUS EM VÃO” e, ao longo do tempo, eles, também, me ensinaram que, nunca e em momento algum, podemos desrespeitar o médico e o padre, porque, abaixo de Deus, estão eles para cuidar de nós, na vida e na morte, da saúde do nosso corpo e da salvação da nossa alma.

Benditos ensinamentos, que fizeram de mim Presidente da Câmara Municipal de Janduís, que soube honrar o cargo, respeitando os meus pares e o povo que ali, todos nós representávamos, “EM NOME DE DEUS E DA LEI”. Na minha gestão, nenhum vereador foi induzido a votar contra ou a favor de qualquer matéria, sem ter a total compreensão do seu conteúdo. Vale ressaltar que, àquela época, não tínhamos assessoria jurídica, daí porque éramos obrigados a ter, como “livros de cabeceira” a Lei Orgânica do Município e o Regimento Interno da Câmara. No meu discurso de posse disse aos meus pares: “aqui somos os senhores do nosso destino, enquanto legisladores”. Não podemos admitir que um vereador, mesmo estando no primeiro mandato, não tenha estudado estes “livros”.

Todos somos iguais perante à Lei. Nenhum cidadão pode ser absolvido de um crime, alegando o desconhecimento da Lei. É o que preceituam a nossa Constituição e o Código Penal Brasileiro. Coitados, destes livros, que diariamente são feridos, por aqueles que mais deveriam entender e respeitar. Imaginem o cidadão, que mora lá no pé da serra, em plagas longínquas, ser punido do mesmo modo que deveria ser um vereador, que tem, por obrigação, fazer Leis, aprovar e fiscalizar a sua aplicação. E tem mais o tal de “foro privilegiado”, em que os mais letrados são acobertados e ficam na vantagem da impunidade. É injusto mas, “DURA LEX SED LEX”.

Na terça-feira, 29/11/11, a Secretária da SEMTHAS, Nailka Saldanha e eu fomos à Câmara prestar esclarecimentos. Nailka, sobre programas habitacionais e eu sobre IPTU, Criação do Conselho Municipal de Juventude, face ao funcionamento das instituições educacionais e, também, denunciar um ato de invasão de domicílio, desrespeito à pessoa idosa, e desacato à autoridade, dentro da minha própria casa, ocorrido em 07/11/11.

A Secretária Nailka fez uma brilhante e precisa exposição sobre o seu tema, dirimindo dúvidas e suscitando perguntas sérias, inteligentes e pertinentes, por parte dos vereadores Braga, Fábio Dantas, Jacinto Fernandes e Jozenildo Morais, mas, ao final, o Presidente da Câmara, vereador Adeilson Alves, em vez de “fechar com chave de ouro”, disse: “foi bom, mas não me convenceu”. A Secretária Nailka, respeitosamente, respondeu: “fiz o que devia fazer, dentro da legalidade. Não posso obrigar Vossa Excelência a acreditar no que não quer”. Parabenizei Nailka pela elegante resposta, que se encaixa perfeitamente no que disse alguém: “NENHUMA PALAVRA É NECESSÁRIA PARA QUEM QUER ENTENDER E ACEITAR UMA VERDADE. DO MESMO MODO, QUE MIL PALAVRAS SÃO DESNECESSÁRIAS PARA QUEM NÃO O QUER”.

Quanto a mim, fiquei bastante satisfeita. Expus tudo o que havia planejado usando a “metodologia professoral”. O primeiro assunto referia-se ao pagamento do IPTU que, na sessão do dia 08/11/11, havia sido abordado, por alguns vereadores, de forma emocional e “chacotal” levando os ouvintes a crerem que, ali, estava se infringindo as Leis, que versam sobre tributação.

Falei sobre o Projeto de Lei n° 008/2011, que versa sobre a reforma administrativa, em que o Poder Executivo propõe a criação de cargos de diretor, vice-diretor e coordenador, para instituições educacionais – escolas, creches, CRAS e complexo poliesportivo. Todos estes cargos seriam ocupados por jovens do nosso Município, que têm o grau de instrução exigido, capacidade e experiência na área de administração escolar, pedagogia e esporte. Os vereadores Adeilson Alves (Presidente da Câmara), Fábio Dantas, Jacinto Fernandes, Jozenildo Morais e Lígia Félix, VOTARAM CONTRA AS NOSSAS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS. Eles provaram que não querem bem e nem o bem da nossa juventude. Talvez, se tivessem pensado em seus próprios filhos, teriam aprovado o Projeto, por amor ao próximo. OS VEREADORES QUE VOTARAM A FAVOR foram: Braga, Raimundo, Rênio e Paulinho.

Fiquei ainda, mais satisfeita, quando consegui levar à Mesa Diretora da Câmara, a reconhecer e declarar que desrespeitaram o Regimento da Casa, ao permitir o uso da Tribuna Popular, por dois jovens que ali foram. Uma para tratar de assunto particular e outro para fazer denúncia, sem representar nenhuma instituição, portanto, sem séquito.

Como não me fizeram nenhuma pergunta, nenhuma intervenção, resolvi ficar para ouvir os vereadores, na TRIBUNA LIVRE. FOI MUITO BOM ouvir o vereador Jacinto Fernandes, defender “com unhas e dentes” o pagamento de todo e qualquer tributo. FOI MELHOR ouvir o vereador Jozenildo Morais, fazer a mesma defesa, em nome de Jesus, levando os presentes à uma matéria publicada, pelo prefeito Salomão Gurgel, em seu blog, com o título “Dai a César o que é de César”. FOI ÓTIMO ouvir o vereador Fábio Dantas repreender o Presidente da Câmara, vereador Adeilson Alves, por induzir os seus pares a votarem uma matéria antirregimental. No caso, o uso ilegal da Tribuna Popular. Foi DECEPCIONANTE ouvir Fábio dizer, mais uma vez, que rasgou o seu boleto do IPTU, em frente à Prefeitura... “tá” gravado e deve constar em Ata. Pensar que a cobrança do IPTU se dá em decorrência de Leis, que foram aprovadas EM NOME DE DEUS E DA LEI! Eis aí, vereador Jozenildo Morais, um assunto que poderá até ir para o GUINNESS WORLD RECORDS, como você sugeriu na Sessão do dia 08/11/11. Mas antes, fale com o Presidente do seu novo Partido (PSD). Se ele for sério, vai ver que, pelo menos aqui em Janduís, começou muito mal. É sabido que nas Democracias mais avançadas e aperfeiçoadas os partidos políticos nem registram a candidatura de um membro que assim, se comporta, porque são vistos como pessoas que maculam o partido e envergonham a Nação.

Concluindo: logo, no início, o Presidente nos deu as BOAS VINDAS dizendo: “foram elas que pediram para vir à Câmara. Não fomos nós que solicitamos”. É decepcionante uma Secretária ir à Câmara, pedir para esse Poder, exercer as suas funções no que tange à fiscalização, à plena e correta aplicação da Lei.  Se Nailka e eu fôssemos “fracas”, teríamos desistido mas, neste ponto, temos uma grande afinidade: topamos os desafios, porque temos a certeza de que PODE MAIS QUEM SABE MAIS E QUE OS GRANDES VENCEDORES SÃO AQUELES QUE DIRECIONAM AS SUAS AÇÕES PARA O BEM COMUM DE UM POVO QUE ESTÁ SOB A SUA GUARDA.

Lourinalda Almeida Gurgel